O tempo vai passando, a vida vai passando, e você... O que fez hoje? Você tem total controle da sua vida?
No tic tac contínuo do relógio eu conto as horas, meu dia
passa, se vai como o sol, renasce entre as nuvens e as vezes nubla, faz frio e
chega a noite, sem que a luz chegue até mim...
Você é feliz? O que realmente te faz feliz?
Será que a vida não é uma imposição do acaso? Nós ditamos as
regras ou agimos inconscientes?
Já se perguntou o porquê você acordou hoje? O que fez de diferente
para se sentir vivo?
O que você espera da vida, e o que você faz por merecer?
Passa o carro buzinando, o ônibus lotado, o ciclista, a
moto, o casal, o velho, a mulher grávida, e você ali... Observando o fluxo da
vida, inerte, apenas mais um, catalisando as crenças que não tem, os sonhos que
não possui, e os anseios que te levam além...
Você acredita em Deus? No que você acredita? Na verdade... Você
já encontrou algo em que acreditar?
Ninguém entra num mesmo rio uma segunda vez, pois quando
isso acontece já não se é o mesmo; assim como as águas, que já serão outras. Da
mesma forma, um dia jamais será igual o outro, assim como você, que jamais será
igual à ontem, jamais será igual à hoje, você envelhece a cada tic tac do
relógio, daí você se desespera, e pensa: o fim disso é a morte, e eu te
pergunto...
- SERÁ?
A vida nos fornece a inocência das crianças, a maturidade
dos adultos, os sonhos dos jovens e as tristezas de sempre.
Assim é o fluxo da vida, um turbilhão infinito, uma
correnteza sem fim.