Criativos precisam expressar o que vêem, descobrem e percebem, os criativos quebram paradígmas e constroem pontes infinitas - Carlos Rodrigo.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Quando tudo acaba, é o que sobra.
Ainda posso sentir aquele aroma gostoso de tudo que vivemos e o gosto amargo dos destemperos de um casal conflitante, o sincretismo poluído que nos rodeava em meio aos pensamentos mundanos...
Agora as coisas mudaram coagulando os desejos mais profundos, expandindo a vontade que sempre tive de viver outras vidas, ser eu mesmo em várias pessoas e me achar dentro de mim...
Encontrei-me em êxtase por ser eu! Eu sem rótulos e parâmetros, eu sem limites e definições... Eu, apenas uma pessoa comum e feliz, sendo individual com o coletivo, e buscando a coletividade em tudo que não fosse alguém.
As vezes mais que de vez em quando me pegava a pensar no passado, assim como quem dirige por uma estrada e observa uma bela árvore, olha pelo retrovisor a fim de admirá-la por mais instantes antes que se apague em meio a distância e as curvas do caminho...
As lembranças já não me afligiam mais... Até que o inesperado surgiu em minha vida... E era você novamente!
Eu que sempre fora omisso em muitas coisas, omiti de tudo pra nada, e do nada fiz minha morada e meu recanto, agora sem encantos, mas com os bons ventos de quem ruma sem destino, e que você novamente fez o favor de mudar, de balançar as velas, de mudar o prumo, e fazer novamente eu me perder em meio ao oceano infinito das minhas ilusões.
Você sabe que eu não sou mais o mesmo, mas sabe também que as mudanças podem significar o percalço atingido, e que meu rumo boreste ainda se equilibra mesmo quase afundando as vezes...
Eu não sei mais o que você quer, e o que eu quero não depende mais disso, porém não impede que eu perca a direção novamente...
Prefiro a dúvida da tranqüilidade apaziguadora, do que a prova de certeza que me custe uma guerra, e por isso que eu continuo estático. Você também parece que se aluanda e muda de fases, e me deixa mais inconstante ao meu regime opressivo de auto avaliação do que era nos tempos áureos de uma paixão mais que avassaladora.
De lições e resultados que esse problema de muitos dígitos, milhares de incógnitas e algumas mudanças de sinais podem me proporcionar eu fico com uma dízima periódica maior que um, mas que não se pode arredondar para dois.
Agora o que sobra é um sentimento estranho, uma estranheza sentimental, um vazio de preenchimento e um preenchimento de vazio, e por mais redundante que isso seja... No final das contas o que sobra é isso...
Sobram as sobras.
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Textos Emocionantes
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Da Geração Coca-Cola, p/ Geração de Boiolas
Em meados de 2009, apareceram duas certas bandas (se é que podemos chamar isso de bandas) meio " diferentes " que causaram um certo frisson muito mais pelas vestimentas e estilo duvidoso de seus integrantes do que pela música propriamente dita.
Cine e Restart surgiram praticamente juntas no cenário da musica nacional, e eu já vinha percebendo uma mudança de atitudes com essa nova geração.
Coloquei-me então a pensar na modinha dos coloridos. Essa moda de roupas coloridas já fora usada em meados dos anos 80, mas o que me incomoda dessa vez é que essas bizarrices se auto intitulam como Bandas de Rock. Não tenho nada contra quem gosta de se vestir colorido, etc etc... e nem referente ao gosto musical de ninguém (particularmente acho a música dessas merdinhas um lixo o qual nem ser reciclado é possível) mas enfim, há quem goste e cada um com seu cada qual! *rs
Mas aparecerem assim dizendo que tocam Rock, e virem com essa VIADAGEM de roupinhas coloridas, óculos sem lente, etc etc é DEMAIS!
Outro exemplo que posso citar é a Saga Crepúsculo. Eu sou fã dos livros da série, (mas acho que é pelo fato de eu não ter preconceito contra os homossexuais), pois é INEGÁVEL que essa saga simplesmente ABOIOLOU tudo que conhecíamos referente aos vampiros sem contar o que foi feito com os Lobisomens. Essa semana vi um vídeo que uma amiga me enviou sobre a Saga, no qual um rapaz vai comentando (muito bem por sinal) verdades sobre a história de uma forma engraçada em bem humorada, Pra quem quiser assistir ao vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=2Lp7XO6oWCM&feature=channel
Mas o ponto que quero chegar é que esses acontecimentos vem emboiolando essa nova geração.
Os personagens Mundialmente conhecidos da Marvel também andam ficando aviadados, analise por exemplo como o Super homem parece que tomou anabolizantes e compare como era desenhado a tempos atrás e como ele é hoje, mesma comparação com Hulck, e para quem gosta de jogar Street Fighter, veja o terrível Bison, que em sua versão mais conhecida era apesar de forte, alto e franzino, e hoje em dia parece que tomou todos os anabolizantes que existiam no mundo.
Quem já freqüentou academia sabe que esses caras bombados muitas das vezes são gays, e mesmo que não sejam, sempre ficam uns reparando e analisando incansavelmente o corpo do outro.
O desenho mais famoso, e talvez seja o melhor mesmo dessa geração é o Bob Esponja. Eu acho extremamente engraçado as histórias, mas novamente é inegável que nosso protagonista esponjoso é uma bichona e vive rodeado por uma LÉSBICA, Cyndi > Aquele esquilo que vive em uma casa - aquário, o retardado Patrick dispensa comentários e o mais viado de todos... Lula Molusco, o típico “Viado Velho“.
O Pop sempre foi meio aviadado mesmo, mas o que dizer do maior fenômeno do novo século > Lady Gaga. Eu até acho ela excêntrica e legalzinha, mas ela parece aqueles travecos que fazem shows de transformismo, e pior, BEM pior que isso é Justin Bieber e Luan Santana. Aquela carinha de "eu sou Gay", aquele cabelinho de "sou viado e faço anal" fazem de Justin Bieber um exemplo inexorável dessa nova geração emboiolada e colorida. E emboiolando a classe sertaneja (que sempre fora vista estranhamente por suas calças extremamente apertadas está Luan Santana. Sem mais delongas, ele é BEM Gay, BEM GAY mesmo! *rs
Mais um exemplo dessa viadagem sem precedentes é Fiuk. Filho do cantor e ator Fábio Júnior, ele além de um expoente da nova geração boiolística, é uma certeza de que o nepotismo impera na classe artística desse país, pois convenhamos, como ator ele é MUITO RUIM, mas como cantor ele é PIOR AINDA! Além de ser mais um a desfilar com aquelas roupas coloridas citadas no início do texto.
Mudanças na sociedade são contínuas e necessárias em um mundo globalizado e contemporâneo, mas vejo com certa estranheza alguns acontecimentos.
Para emboiolação geral dessa nova geração, observo com maus olhos a aplicação dessa nova e polêmica lei de proteção à criança e ao adolescente no qual os pais não podem nem sequer dar um tapinha disciplinar em seus filhos, o que de certo modo pode aviadar ainda mais essa nova geração. Óbvio que eu não gosto dessa lei por mais uma centena de motivos, mas isso já é tema para uma outra postagem.
É claro que fiz essa postagem dotado de muito sarcasmo e polemizando bastante, porém eu realmente acho que andam emboiolando essa nova geração. Assista a qualquer Capítulo dessa “Nova Malhação” e você me entenderá! rsrs
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Cultura de Cu é Rola!
Cultura é um conceito desenvolvido inicialmente pelo antropólogo Edward Burnett Tylor para designar o todo complexo metabiológico criado pelo homem.[1] São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço. Refere-se a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e identificam uma sociedade. Explica e dá sentido à cosmologia social; É a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período.
Pois bem... Após toda explicação acadêmica sobre o que é cultura, venho por meio deste expressar toda insatisfação e incômodo ao ver que nos tempos de hoje as pessoas simplesmente não sabem o que é cultura. Não estou me referindo a pessoas que não estudaram ou coisas do tipo; refiro-me a antropólogos, sociólogos e muitos outros “ólogos” que adoram bostear por aí, mas que já começam seus discursos erradamente por denotar cultura, rotular cultua, elencar e hierarquizar uma cultura sobre a outra.
Quando estava no colégio, lá no início mesmo, lembro-me que um dos primeiros conceitos que aprendi era exatamente o de cultura, e apesar de bem simples e superficial, dava pra entender muito bem o conceito, e apenas com isso, não bostear como fazem 90% das pessoas hoje em dia. >>> Cultura são todos os costumes e folclores de um povo. Foi exatamente isso que aprendi na época.
Parece que hoje em dia resolveram frear o que realmente é e tem que ser entendido como cultura, e criaram bizarrices como subculturas que de fato existem, mas são usadas erradamente para exemplificar culturas existentes de modo pejorativo, debochando de outros gostos ou crenças.
Vou citar aqui alguns exemplos: A música clássica é o nome dado a principal variedade de música produzida ou enraizada nas tradições da música secular e litúrgica ocidental, abrange aproximadamente do século IX até hoje. Tudo bem, ninguém nega a importância que a música clássica tem para toda história da humanidade, mas se tratando de cultura ela é TOTALMENTE passível de aproximação com o Funk carioca por exemplo (lembrando novamente em termos de cultura). O ponto que eu quero realmente chegar é esse: não se pode dizer que uma apresentação da Orquestra Filarmônica Brasileira no Teatro Municipal do Rio de Janeiro seja mais cultural que uma apresentação da equipe de som da furacão 2000 no Olimpo. Temos que entender que TUDO, absolutamente TUDO que nos rodeia é cultura, e tem que ser visto e respeitado por isso. Se você gosta de Bossa Nova, gosta das letras bem escritas e formuladas de Tom Jobim, e odeia os Mc’s do Funk, acha aquelas letras totalmente ridículas e apelativas, de certa forma você tem todo direito de ter o seu gosto musical, porém você não pode falar que a Bossa nova é cultura e os Mc’s de Funk não são. Você pode gostar dos roqueiros do Rolling Stones e dizer que quem gosta de Genival Lacerda não tem cultura, ou tem menos cultura que você, mas ambos são culturas, independente de suas raízes.
Uma vez vi na TV um sociólogo falando tanta besteira que eu não consegui continuar assistindo. Dizia ele: “o que fazem hoje em dia com a nossa música não é cultura... Essas letras que só falam de sexo, que só tem batida, onde não há melodias, não podem ser consideradas cultura. A música clássica sim, a sertaneja, o samba etc etc... esses são exemplos de cultura.”
Outra vez um professor da UFRJ falando ao programa “SEM CENSURA” da TVE dizia que as pessoas que estudam tem mais cultura que as pessoas que moram no campo. Que as pessoas do campo pode-se dizer que nem cultura tem... #Nossa, isso foi o cúmulo!!! Se você for ao campo conversar com essas pessoas, verá que eles possuem experiências e conhecimentos que você não tem. Verá o quão rica e profunda é a cultura deles, e chegará a conclusão mais uma vez que estavam bosteando novamente o conceito de cultura para milhares e milhares de pessoas.
Chego a conclusão de que a hipocrisia impera novamente em nossa sociedade e o conceito de cultura passa a ser rotulado por “berço.”
Que o verdadeiro conceito de cultura fora deixado no passado, e que hoje em dia não é raro ouvirmos o termo: Evento cultural para uma peça de Teatro, exibição de filmes etc... e a anulação desses termos para jogos de futebol, shows de pagode, bailes de forró entre outros.
Não estou aqui defendendo estilos musicais, até porque eu gosto de muitas coisas e tenho minhas preferências como todo mundo e que NÃO são Funk e forró por exemplo, mas sei que são cultura, e que na verdade TUDO é cultura.
Espero que com esse pequeno e singelo texto, eu tenha contribuído de alguma forma para curar a sociedade desse câncer que se instalou em grande parte da população que simplesmente não sabe mais o que é cultura. Aproveito também para me desculpar a quem leu o texto pelo título, que escrito de forma esdrúxula expressa muito bem minha insatisfação e incômodo ao tratar desse tema!
Então é isso gente... Por favor, ao falarem de cultura lembrem... Tudo é cultura, até ser Vascaíno é cultura! rsrs
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Mulheres irresistíveis, poderosas e fascinantes!
Um dos primeiros efeitos da beleza feminina sobre um homem é tirar-lhe a avareza. Não é o mal que é o mais interessante, mas a espiral do pior. Dentre muitas necessidades, uma mulher fascinante tem uma latente; notar que está sendo notada.
Hoje descreverei minha visão e opinião sobre as mulheres fascinantes, poderosas, as mulheres que em síntese: “Valem a pena.”
As mulheres mostram seu poderio de forma sutil, ao passo que são agressivas e perturbadoras, com simples olhares e poucas insinuações conseguem o que querem, e as vezes vão além, muito além...
As garotas boazinhas precisam aprender algo que as mulheres poderosas já sabem. As concessões excessivas e a ânsia de agradar diminuem o respeito que o homem tem pela mulher e acabam com a atração que inicialmente os aproximou. Os homens, em geral, não se sentem desafiados quando se vêem diante de uma mulher que não mede sacrifícios para conquistá-los. Elas não oferecem o desafio mental que os homens procuram.
Por outro lado, as mulheres erram ao imaginar que, se tiverem doutorado, se souberem defender suas idéias em uma discussão sobre política internacional ou se entenderem de investimentos, serão naturalmente capazes de oferecer um estímulo mental ao homem.
O desafio mental tem muito mais a ver com a atitude do que com a conversa. Geralmente, a mulher que se faz respeitar e que demonstra não ter medo de viver sozinha constitui um desafio mental muito mais instigante, e de fato hoje em dia estamos rodeados por elas.
Mulheres fascinantes não precisam de muitos requisitos, e não requisitam muitas coisas ao contrário do que pode se pensar, pois sabem do seu poder, e conseguem o que querem dos homens, e o que mais as aflige são outras mulheres, o que denota sua pseudo superioridade ao sexo masculino, a facilidade de encantamento e persuasão que conquistam, e toda sua insegurança e despreparo referente a outra mulher fascinante.
As mulheres que encantam não se preocupam em serem mulheres frutas, mas se preocupam em serem independentes, não se preocupam em serem putas, mas se preocupam em não depender de ninguém, não se preocupam com a fama que levam, mas se preocupam com o que elas levam de si, e essas mulheres guerreiras encantam, fascinam e despertam a libido masculina, mais do que a menina boazinha que sonha em se casar, que corre atrás de um marido, que tem em sua fidelidade seu maior alicerce. Óbvio que ninguém gosta ou quer ser traído, mas quando encontram uma mulher realmente fabulosa os homens já sabem o quanto terão de ser fortes, como terão que ter sorte, e assim lidar com adversidades providas de sua conquista.
Não vim aqui escrever sobre vantagens superficiais que mulheres encantadoras possuem, mas como nós homens nos sentimos estarrecidos. Como já dizia a música de Leoni: “Garotos como eu sempre tão espertos, perto de uma mulher... São só garotos”.
Exemplifico meu texto com uma alusão às “Mulheres do Calendário”. As mulheres expostas nos calendários presentes quase sempre em redutos totalmente masculino-masculinizados, como borracharias, celas de prisões para homens etc... Não estão expostas à toa. Em nosso cotidiano, nós homens precisamos estar ligados às mulheres, a sua beleza, como nos calendários onde utilizamos para ver em qual dia da semana, mês, ano estamos, as mulheres nos surgem como uma bússola temporal, nos guiam e nos confortam. As “Mulheres do Calendário” são a própria manifestação da mulher fascinante e irresistível.
Uma mulher que “vale a pena” impressiona sem impressionismos artificiais: somente é e está. O deslumbramento nela não vem do batom, nem da roupa nem de apetrechos pendurados no corpo, mas da suavidade sutil com que nos queima, somente estando ali, naquela hora e naquele lugar em que nos encontramos. Daí seu ser admirável, pois sabendo o que é e quer, sabe o que tem e pode dar, deixando isso claro ao homem para quem é mais, muito mais do que mera justaposição.
Uma mulher fascinante tem o poder naturalíssimo de somar quando tudo conspira por dividir. Ela entende olhares de dois em simbiose consciente mirando direções opostas: conta mesmo é o que junta, enriquece, amplia.
Uma mulher fascinante nos quer amplos, não uns achatados na desqualificação eventualmente produzida pelo nosso ser. Ela alcança a estrela e nos estende a mão, no lado-a-lado, e no alto, confortável onde ambos podemos nos realizar.
A segurança dela vem não de se ver conquistada, mas por ver-se como alguém que se conquistou no homem que escolheu para ter ao lado, junto, parceiro, quando e da maneira que lhe convier. Em reciprocidade!
Uma mulher fascinante faz-se no enlevo do encontro. Não está nem aí para regrinhas exteriores, muito menos para coisas tipo RG. Ela tem a tranqüilidade dos simples mortais, a serenidade dos verdes e dos maduros, simultaneamente. Ela pode ter 15 anos para certas coisas; 40 para outras; 30 para um tanto delas; 25 para as demais; cem anos para um monte dentre as conhecidas e zero para as que ela mesmo cria.
Eu poderia ficar aqui escrevendo e descrevendo as mulheres que me encantam, mas em uma vida apenas não daria nem pro início.
Mulheres encantadoras não decidem ser encantadoras, não escolhem ser irresistíveis, não buscam serem poderosas, apenas vivem, convivem e são!
Hoje descreverei minha visão e opinião sobre as mulheres fascinantes, poderosas, as mulheres que em síntese: “Valem a pena.”
As mulheres mostram seu poderio de forma sutil, ao passo que são agressivas e perturbadoras, com simples olhares e poucas insinuações conseguem o que querem, e as vezes vão além, muito além...
As garotas boazinhas precisam aprender algo que as mulheres poderosas já sabem. As concessões excessivas e a ânsia de agradar diminuem o respeito que o homem tem pela mulher e acabam com a atração que inicialmente os aproximou. Os homens, em geral, não se sentem desafiados quando se vêem diante de uma mulher que não mede sacrifícios para conquistá-los. Elas não oferecem o desafio mental que os homens procuram.
Por outro lado, as mulheres erram ao imaginar que, se tiverem doutorado, se souberem defender suas idéias em uma discussão sobre política internacional ou se entenderem de investimentos, serão naturalmente capazes de oferecer um estímulo mental ao homem.
O desafio mental tem muito mais a ver com a atitude do que com a conversa. Geralmente, a mulher que se faz respeitar e que demonstra não ter medo de viver sozinha constitui um desafio mental muito mais instigante, e de fato hoje em dia estamos rodeados por elas.
Mulheres fascinantes não precisam de muitos requisitos, e não requisitam muitas coisas ao contrário do que pode se pensar, pois sabem do seu poder, e conseguem o que querem dos homens, e o que mais as aflige são outras mulheres, o que denota sua pseudo superioridade ao sexo masculino, a facilidade de encantamento e persuasão que conquistam, e toda sua insegurança e despreparo referente a outra mulher fascinante.
As mulheres que encantam não se preocupam em serem mulheres frutas, mas se preocupam em serem independentes, não se preocupam em serem putas, mas se preocupam em não depender de ninguém, não se preocupam com a fama que levam, mas se preocupam com o que elas levam de si, e essas mulheres guerreiras encantam, fascinam e despertam a libido masculina, mais do que a menina boazinha que sonha em se casar, que corre atrás de um marido, que tem em sua fidelidade seu maior alicerce. Óbvio que ninguém gosta ou quer ser traído, mas quando encontram uma mulher realmente fabulosa os homens já sabem o quanto terão de ser fortes, como terão que ter sorte, e assim lidar com adversidades providas de sua conquista.
Não vim aqui escrever sobre vantagens superficiais que mulheres encantadoras possuem, mas como nós homens nos sentimos estarrecidos. Como já dizia a música de Leoni: “Garotos como eu sempre tão espertos, perto de uma mulher... São só garotos”.
Exemplifico meu texto com uma alusão às “Mulheres do Calendário”. As mulheres expostas nos calendários presentes quase sempre em redutos totalmente masculino-masculinizados, como borracharias, celas de prisões para homens etc... Não estão expostas à toa. Em nosso cotidiano, nós homens precisamos estar ligados às mulheres, a sua beleza, como nos calendários onde utilizamos para ver em qual dia da semana, mês, ano estamos, as mulheres nos surgem como uma bússola temporal, nos guiam e nos confortam. As “Mulheres do Calendário” são a própria manifestação da mulher fascinante e irresistível.
Uma mulher que “vale a pena” impressiona sem impressionismos artificiais: somente é e está. O deslumbramento nela não vem do batom, nem da roupa nem de apetrechos pendurados no corpo, mas da suavidade sutil com que nos queima, somente estando ali, naquela hora e naquele lugar em que nos encontramos. Daí seu ser admirável, pois sabendo o que é e quer, sabe o que tem e pode dar, deixando isso claro ao homem para quem é mais, muito mais do que mera justaposição.
Uma mulher fascinante tem o poder naturalíssimo de somar quando tudo conspira por dividir. Ela entende olhares de dois em simbiose consciente mirando direções opostas: conta mesmo é o que junta, enriquece, amplia.
Uma mulher fascinante nos quer amplos, não uns achatados na desqualificação eventualmente produzida pelo nosso ser. Ela alcança a estrela e nos estende a mão, no lado-a-lado, e no alto, confortável onde ambos podemos nos realizar.
A segurança dela vem não de se ver conquistada, mas por ver-se como alguém que se conquistou no homem que escolheu para ter ao lado, junto, parceiro, quando e da maneira que lhe convier. Em reciprocidade!
Uma mulher fascinante faz-se no enlevo do encontro. Não está nem aí para regrinhas exteriores, muito menos para coisas tipo RG. Ela tem a tranqüilidade dos simples mortais, a serenidade dos verdes e dos maduros, simultaneamente. Ela pode ter 15 anos para certas coisas; 40 para outras; 30 para um tanto delas; 25 para as demais; cem anos para um monte dentre as conhecidas e zero para as que ela mesmo cria.
Eu poderia ficar aqui escrevendo e descrevendo as mulheres que me encantam, mas em uma vida apenas não daria nem pro início.
Mulheres encantadoras não decidem ser encantadoras, não escolhem ser irresistíveis, não buscam serem poderosas, apenas vivem, convivem e são!
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Constância
Eu encontrei um caminho, quando parei de procurar um emprego e resolvi caçar um trabalho.
Eu encontrei um caminho quando deixei de procurar alguém que me completasse e resolvi ser completo sozinho.
Eu encontrei um caminho quando deixei de julgar as pessoas e passei a observá-las!
Eu encontrei um caminho quando decidi me amar primeiro, e ter auto-estima e auto-confiança apuradas.
Eu encontrei um caminho na vida quando deixei de estudar por obrigação e comecei a estudar por prazer, quando eu comecei a fazer amigos sem julgar passado, classe ou clero.
Eu encontrei um caminho quando eu percebi que dá muito bem para conciliar diversão e responsabilidade, que basta apenas saber a hora e o lugar para cada uma...
Eu encontrei um caminho quando comecei a ver o mundo sob uma nova perspectiva, e sempre diluir o lado bom das coisas.
Eu encontrei um caminho quando realmente comecei a VIVER!
Sei que estou MUITO longe do ideal que tenho pra minha vida, mas sei que esses pontos são apenas o começo para que um dia eu finalmente chegue onde na verdade eu nem sei onde é... Talvez seja por falta de limites, afinal... A vida enquanto vigente, têm de ser ilimitada!
Encontrando caminhos vou seguindo nessa constância que é minha vida.
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